Um vídeo do ex-prefeito de Eunápolis, Neto Guerrieri, circula amplamente nas redes sociais, gerando discussão sobre o futuro do Hospital Regional. No vídeo, Guerrieri afirma que a Câmara de Vereadores recebeu um projeto emergencial para terceirizar a gestão do hospital. Contudo, a informação foi prontamente contestada por integrantes da própria base governista.
O portal Gnbahia entrou em contato com os vereadores Pedro Queiroz (Base do Governo) e Renato Bromochenkel. Os parlamentares negaram a existência de qualquer projeto desse tipo na Casa Legislativa. Segundo eles, a Câmara encontra-se em recesso e nenhum documento referente à terceirização foi protocolado até o momento. Ainda assim, o vídeo gerou questionamentos e levantou suspeitas de uma possível estratégia para pressionar os vereadores, caso a proposta venha a ser apresentada futuramente.
Se confirmada a intenção de terceirização, a medida seria altamente contraditória para o atual prefeito Robério Oliveira, que criticou duramente outros gestores que privatizaram temporariamente o mesmo hospital. Tal postura pode enfraquecer a credibilidade do governo e gerar insatisfação popular.
A polêmica também expõe um tema mais amplo: a falta de clareza sobre os planos para o Hospital Regional. A população e entidades representativas da saúde cobram respostas concretas e transparência sobre o futuro da unidade. O Hospital Regional desempenha um papel essencial no atendimento à comunidade, e qualquer mudança em sua gestão afeta diretamente a qualidade do serviço prestado.
Mais do que uma questão política, o debate reflete a importância de uma gestão eficiente e comprometida com o bem-estar coletivo. É imprescindível que o governo municipal esclareça sua posição e adote uma postura transparente, garantindo que a população seja ouvida e que as decisões tomadas priorizem a qualidade do atendimento médico.
O futuro do Hospital Regional de Eunápolis não é apenas um tema de debate, mas uma responsabilidade que exige decisões fundamentadas e alinhadas às necessidades da comunidade. A espera agora é por um posicionamento oficial do prefeito Robério Oliveira e pela garantia de que qualquer decisão será pautada pela transparência e pelo compromisso com a saúde pública.